terça-feira, 7 de julho de 2015

Hiperatividade (TDAH)


Principais Sintomas do TDAH
Desatenção
 - Dificuldade em prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e profissionais;
- Dificuldades em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
- Parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra;
- Não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais;
- Dificuldades em organizar tarefas e atividades;
- Evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante;
- Perder coisas necessárias para tarefas e atividades;
- Ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa;
- Apresentar esquecimentos em atividades diárias.
 
Impulsividade
- Frequentemente dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas;
- Apresentar constante dificuldade em esperar sua vez;
- Frequentemente interromper ou se meter em assuntos de outros.
  
Hiperatividade
- Agitar as mãos, os pés ou se mexer na cadeira;
- Abandonar a cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;
- Correr ou escalar em demasia em situações nas quais isto é inapropriado;
- Dificuldades em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer;
- Estar frequentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”;
- Falar em demasia.
  
Diagnóstico do TDAH
- Pelo menos 6 sintomas de desatenção e/ou hiperatividade devem estar presentes
- É importante considerar a duração dos sintomas e a freqüência e intensidade dos mesmos
- Considerar o grau de prejuízo dos sintomas.
- A avaliação diagnóstica deve envolver os pais, a criança e a escola (professores)
  
Tipos de TDAH
- TDAH com predomínio de sintomas de desatenção com elevada taxa de prejuízo acadêmico
- TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade com altas taxas de rejeição e de impopularidade frente aos colegas
- TDAH combinado com elevada taxa de prejuízo acadêmico e com maior presença de sintomas de conduta, de oposição e de desafio.
  
TDAH e Comorbidades
- TDAH e Transtornos Disruptivos (transtornos de conduta e transtorno opositor desafiante) entre 30 e 50%
- TDAH e Depressão entre 15 e 20%
- TDAH e Transtornos de Ansiedade em aproximadamente 25%
- TDAH e abuso e/ou dependência de drogas entre 9 e 40%
  
TDAH e Comorbidades
- Baixo desempenho escolar
- Dificuldades de relacionamento
- Baixa auto-estima
- Interferência no desenvolvimento educacional e social
- Predisposição a distúrbios psiquiátricos

Ansiedade


O que é transtorno do Pânico.
São ataques de pânico, repentinos e incontroláveis, com manifestações físicas e emocionais muito intensas. Geralmente a pessoa tem a sensação que está morrendo ou que vai enlouquecer. Sente tontura, palpitações, falta de ar, dor no peito, tremores e náuseas.
Embora o ataque dure apenas alguns minutos uma sensação de mal estar pode se prolongar por muitas horas depois. O ataque do pânico pode acontecer em qualquer lugar, com ou sem motivo aparente, inclusive enquanto a pessoa estiver dormindo, fazendo com que acorde muito assustada.
Em muitos casos a pessoa passa a temer o lugar onde teve a primeira crise, evita sair de casa ou ir a lugares de onde não possa conseguir ajuda rapidamente: Isto se chama agorafobia.

Como reconhecer que uma pessoa tem o transtorno do pânico?
Os sintomas de uma crise de pânico aparecem subitamente, sem nenhuma causa aparente. Eles podem incluir:
  • Palpitações ( o coração dispara)
  • Dores no peito
  • Tontura, atordoamento e náusea
  • Dificuldade para respirar
  • Sensação de formigamento ou de fraqueza nos braços e nas pernas
  • Calafrios ou ondas de calor
  • Sudorose
  • Sensação de estar sonhando ou distorções na percepção da realidade.
  • Sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e de que se está impotente para evitar tal acontecimento
  • Medo de perder o controle, fazer algo embaraçoso, ou enlouquecer
  • Medo de morrer

Como ajudar alguém com transtorno do Pânico?
Nunca diga para uma pessoa que tem ataques de pânico, frases do tipo: “Você não tem nada”, “Isto é emocional”, “É da sua cabeça”. Porque primeiro não é verdade, e segundo porque não ajuda em nada, servindo apenas de desmoralização psicológica.
A pessoa com transtorno de pânico tem sim alguma coisa, tem uma doença, um transtorno de ansiedade. O problema é que esta doença não aparece em exames e também não é possível encontrar uma lesão cerebral que explique os sintomas, mas é uma doença. Dizer que é emocional ou que é coisa da cabeça do sujeito acaba por sugerir que é uma invenção da pessoa ou que ela poderia muito bem controlar o ataque. E não é isto o que acontece. O ataque é vivenciado pela pessoa como “algo maior do que eu” , e sobre o qual a força de vontade parece não ter muito poder.
A melhor coisa a fazer com alguém com o transtorno de pânico é ajudá-la a encontrar tratamento adequado.
O Pânico é uma doença e tem tratamento, entretanto, se ela não for tratada pode transformar a vida da pessoa e da família em um verdadeiro inferno, com direito a inúmeras visitas a médicos e prontos socorros.
Muitas pessoas acabam perdendo o emprego, tendo problemas com os amigos, e enfrentando sérias dificuldades no relacionamento amoroso devido ás crises de pânico ou devido ás tentativas de evitá-las ou ocultá-las.

Pode haver períodos de melhora espontânea, mas geralmente o transtorno não desaparece sem um tratamento especifico.
Como é o tratamento?
O tratamento combinado com remédios e psicoterapia é o que apresenta os melhores resultados. Este tratamento tem dois objetivos:
Remissão completa dos ataques de pânico
Elaboração das vivências em torno do pânico
Remédios
Diversas classes de medicamentos podem reduzir ou extinguir os ataques de pânico: antidepressivos (ADT, ISRS, IMAO) e certos benzodiazepinicos. Cada um destes remédios funciona diferentemente e tem efeitos colaterais diversos, por isso é importante uma programação individualizada para cada paciente.
Psicanálise
O pânico deixa marcas que vão muito além das crises em si: a depressão, a descoberta da questão da morte, a importância vivenciada no instante da crise, o medo de voltar a ter ataques (medo do medo), os locais que ficaram marcados pela ocorrência das crises (agorafobia), os efeitos colaterais do remédio, o desejo de falar do pânico e a necessidade de entender o que está acontecendo... Geralmente estas marcas não desaparecem com os remédios. É ai que entra o trabalho da psicanálise.
Terapia Comportamental
Técnicas de relaxamento, controle respiratório, dessensibilização, e exposição controlada têm se mostrado eficazes no controle dos sintomas físicos e comportamentais do transtorno do pânico.